Foto de Ana Paula Martins
Ana Paula Martins

Formada em Publicidade e Propaganda; MBA Marketing Branding e Growth

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Entrando no Feeling com a Starbucks: o branding por trás da experiência

Pense na Starbucks.
Talvez você visualize um copo com seu nome escrito à mão.
Talvez venha à cabeça o aroma do café, o ambiente acolhedor, as playlists, os móveis de madeira clara.
Talvez lembre da sensação de sentar ali por alguns minutos no meio da correria do dia.

Mas perceba: você ainda nem pensou no café em si.

É justamente aí que mora a força da marca Starbucks. Ela não vende apenas café. Ela vende experiência, atmosfera, identidade. Por isso que virou referência mundial em branding e, hoje, vamos mergulhar nesse feeling.

O Starbucks não vende café. Vende pertencimento.

Desde sua origem em Seattle, a Starbucks entendeu que o seu negócio não era simplesmente servir bebidas, mas criar um espaço de convivência. Um “terceiro lugar” entre casa e trabalho.

O consumidor não vai à Starbucks apenas para consumir. Ele vai para:

  • Pausar a rotina;
  • Estar num ambiente agradável;
  • Trabalhar, estudar ou encontrar amigos;
  • Se sentir acolhido.

O café é o ponto de partida, mas o produto real é a experiência.

O branding invisível que preenche o ambiente

Assim como a Netflix e a Apple, a Starbucks domina o que chamamos de branding invisível: aquele que está presente em cada detalhe sem precisar se impor.

Tudo foi projetado para criar o clima:

  • A iluminação sempre suave;
  • O aroma controlado no ambiente;
  • A música cuidadosamente selecionada;
  • A disposição dos móveis e materiais naturais;
  • O atendimento padronizado, mas acolhedor.

Até o simples ato de escrever seu nome no copo cria uma pequena personalização, um toque humano dentro de uma rede global.

É nesse conjunto de detalhes que a marca ganha força.

Consistência global com adaptação local

A Starbucks é uma marca global que aprendeu a respeitar as particularidades culturais de cada mercado.

Em países asiáticos, por exemplo, adaptou cardápios e design de lojas com forte influência local. No Brasil, testou novas bebidas e combinações de sabores para dialogar com o paladar nacional.

Essa habilidade de manter sua identidade central, mas dialogar com cada cultura, é um dos grandes segredos da sua expansão sustentável.

O design como ferramenta de marca

O visual da Starbucks é ao mesmo tempo sofisticado e acessível.
Seu logo — a sereia verde — se tornou um dos ícones mais reconhecidos do mundo, mesmo nas versões simplificadas, sem texto.

As lojas seguem um padrão visual, mas com variações arquitetônicas pensadas para integrar o espaço urbano de cada cidade. Há unidades com design industrial, outras com design mais artesanal, sempre mantendo o DNA da marca, mas respeitando o entorno.

O design, assim como a experiência, não cansa o olhar convida a permanecer.

A experiência sensorial pensada em camadas

O segredo da Starbucks está na soma de pequenas sensações:

  • Visual limpo e elegante;
  • Música ambiente bem pensada;
  • Texturas e materiais aconchegantes;
  • Cheiro de café sempre presente;
  • Atendimento gentil e personalizado.

Cada detalhe alimenta o mesmo objetivo: transformar o simples ato de tomar um café em um pequeno ritual de bem-estar.

O que sua marca pode aprender com a Starbucks?

  • A experiência é o produto. Não importa o setor. O que o cliente sente ao interagir com sua marca é o que constrói percepção e lealdade.
  • Branding está nos detalhes. Muitas vezes, o que fideliza o cliente não é o grande anúncio, mas o conforto da experiência diária bem feita.
  • Personalização não precisa ser complexa. Um toque humano, mesmo em ações simples, cria sensação de cuidado.
  • Consistência global com sensibilidade local funciona. Marcas que respeitam culturas, mas não perdem sua essência, crescem com saúde.

Branding não se mede só em vendas. Se mede em memória.

Quando sua marca cria memórias agradáveis, ela conquista um espaço emocional na mente do consumidor e é esse espaço que faz o cliente voltar.

A Starbucks não construiu seu império só com bons cafés. Ela construiu um ecossistema de experiências, sensações e identidade. E é justamente por isso que faz parte da cultura global.

Quer aplicar esse tipo de estratégia à sua marca?

Na Feel, ajudamos empresas a construir marcas memoráveis, com estratégias que unem experiência, branding e posicionamento.

Fale com a nossa equipe e vamos desenhar o seu território de marca.

Fonte:

FAQ — Perguntas frequentes

1️⃣ A Starbucks vende apenas café?
Não. O verdadeiro produto da Starbucks é a experiência. O café é o ponto de partida, mas o que fideliza o cliente é o ambiente, o atendimento e a sensação de conforto e pertencimento que a marca proporciona.

2️⃣ O que é o “terceiro lugar” que a Starbucks criou?
É o conceito de oferecer um espaço entre casa e trabalho, onde o cliente pode relaxar, estudar, socializar ou trabalhar. Esse ambiente ajuda a transformar o ato de tomar café em um momento de pausa e bem-estar.

3️⃣ Como o branding invisível atua na Starbucks?
Está presente nos detalhes: a iluminação, o aroma, a música, o design das lojas, o atendimento personalizado (como o nome no copo). Esses elementos criam uma experiência imersiva que transmite a identidade da marca sem precisar ser explicitamente vendida.

4️⃣ A Starbucks adapta sua marca em outros países?
Sim. Apesar de manter sua identidade global, a Starbucks personaliza cardápios, design de lojas e campanhas para respeitar a cultura e os hábitos de consumo de cada país, mantendo proximidade com públicos diversos.

5️⃣ O que empresas menores podem aprender com o case da Starbucks?
Que experiência de marca não depende de tamanho. Detalhes bem pensados, atendimento humanizado e ambiente coerente criam conexão emocional. Toda marca pode investir em sensibilidade, consistência e experiência para gerar lembrança e preferência.