Se até então os grandes eventos esportivos mundiais, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, eram praticamente monopolizados pelas grandes emissoras da TV Aberta, como a Globo, na era digital não é mais assim.
A cobertura dos jogos Olímpicos pela web, seja por canais de Youtube, perfis de Instagram, ou até mesmo via newsletter, abriu um leque gigantesco ao público, evidenciando ainda mais as mudanças de comportamento que aconteceram nos últimos 10 anos.
Mudança de comportamento
Historicamente, a humanidade sempre passou por transformações. Alguns fatos históricos geralmente demarcam essas mudanças, o início do capitalismo, a revolução industrial, as grandes guerras e pandemias, e sem sombra de dúvidas, o advento da internet.
Para entendermos tamanha mudança, é só avaliarmos o nosso dia a dia, repare quantas coisas mudaram drasticamente nos últimos anos. O seu smartphone, com acesso a internet, é capaz de realizar diferentes atividades que na maioria das vezes você precisaria de muitos outros objetos. Desde o despertador que toca de manhã, ao jornal que você acessa do seu e-mail, as mensagens e ligações que você faz, reuniões através dele, compras, assistir filmes e séries, acompanhar tendências, estudar, ler, se conectar com pessoas distantes… E apesar de parecer que vivemos dessa forma a vida inteira, na verdade faz pouquíssimo tempo que temos acesso a tudo isso.
Acompanhar a delegação de seu país nos jogos olímpicos sempre foi uma comoção mundial e isso não mudou. É natural que, com a maior parte do público fazendo tudo através da internet, acompanhar os jogos também acontecesse por lá e de várias maneiras diferentes.
A força do digital
Cazé TV
Um grande protagonista dessas Olimpíadas, que vem ganhando cada vez mais audiência, é o canal do Youtube, CazéTV. Criado pelo youtuber e influencer Casimiro Miguel, mais conhecido como Cazé, o CazéTV tem objetivo ambicioso de contemplar toda a participação brasileira nos jogos. Estima-se que entre julho e agosto, quase 1.000 horas de jogos olímpicos serão transmitidos.
Para a transmissão dessa edição uma equipe de ex-atletas, influenciadores digitais, humoristas, apresentadores e jornalistas (como Fernanda Getil), foram contratados para as apresentações, comentários e entrevistas. Diferente dos canais de TV aberta, o CazéTV faz sua cobertura de um modo mais descontraído e por vezes engraçado, o que cativa a maior parte do público. O resultado disso é o sucesso estrondoso que vem fazendo, com recordes de visualizações, como os 4 milhões de espectadores simultâneos durante as finais de ginástica artística, que resultou em uma medalha de bronze para as brasileiras.
Influencers
A força do digital é tão grande que o próprio Comitê Olímpico do Brasil investiu em parcerias com influenciadores para levar as Olímpiadas ao público digital. Foram escolhidos alguns “padrinhos” para estarem presentes nos jogos e eventos, e fazer a cobertura através de seus perfis nas redes sociais. Entre eles estão nomes como Larissa Manoela, Hugo Gloss e Sabrina Sato. Esses três perfis, por exemplo, acumulam cerca de 106 milhões de seguidores no Instagram.
Além dos “padrinhos” da Olímpiadas, há muitos perfis que estão fazendo a cobertura dos jogos, seja de forma independente, ou patrocinados por outros grupos.
As formas de cobertura são as mais variadas, para todos os públicos, com tons mais cômicos repletos de memes, como é o caso do famoso perfil @greengodictionary, ou com análises mais críticas como o perfil da influencer @jojoca.
Para todos os gostos
Para quem gosta de análises ainda mais aprofundadas, com comentários e informações valiosas sobre o mundo dos esportes, a Globoesporte criou o podcast “Rumo ao Pódio”, disponível no Spotify e em outras plataformas de áudio. O programa tem conquistado o coração de muitos ouvintes, com as histórias dos atletas, curiosidades sobre os esportes, e tudo mais o que acontece no mundo olímpico. Mas não foi o único canal a produzir conteúdo olímpico por meio de podcasts, com poucos minutos de pesquisa você pode encontrar dezenas de programas similares.
Até mesmo as newsletter entraram no clima olímpico. Um bom exemplo disso é a newsletter “Passageiro” do escritor brasileiro Matheus de Souza, que de um jeito muito mais poético, tem feito a cobertura de boa parte do evento diretamente de Paris. Para quem gosta de literatura, essa é uma boa maneira de se apaixonar também pelos esportes.
E assim, com a democratização da informação proporcionada pela era digital, as Olimpíadas se tornaram mais acessíveis e diversificadas do que nunca. O público pode escolher entre uma variedade de formatos e estilos de cobertura, desde o humor descontraído do CazéTV até as análises profundas dos podcasts e newsletters literárias.
Essa multiplicidade de vozes e perspectivas não apenas enriquece a experiência dos espectadores, mas também fortalece a conexão emocional com os jogos, permitindo que cada um encontre a forma de acompanhar o evento que mais lhe agrada.
Em um mundo onde a internet redefine constantemente nossas interações e formas de consumo, é emocionante ver como um evento tão tradicional quanto as Olímpiadas pode se reinventar e continuar a unir pessoas ao redor do globo, celebrando a diversidade e o espírito esportivo em todas as suas formas.
Essa é mais uma prova que vivemos na Era Digital, e se você e seu negócio não estão na Internet, saiba que você está perdendo seu espaço e dinheiro! Se precisar de ajuda, entre em contato com a Feel. Podemos digitalizar sua marca, e fazê-la crescer como nunca.